Então é Natal...
Estamos em Dezembro, fim do ano praticamente. As crianças estão de férias e algumas encomendas da black-friday já começam a sair de Valinhos, polo norte, lar do bom velhinho Santa Claus, ou simplesmente papai Noel, para os lares daqueles bons meninos e meninas que se comportaram ao longo do ano.
Exceto, claro, se você incluiu um carregador de celular junto na cartinha, pois nosso querido ministro e futuro candidato Haddad, ou simplesmente taxade, precisa também presentear os seus e neste caso um pacote com marcador de livro, iô-iô, fone de ouvido, chaveiro e outros cacarecos chineses pode cair na malha fina da Anatel, ou simplesmente anatoa, sem possibilidade de resgate pelos próximos 3 meses.
É aquela época do ano de tentar arrumar a bagunça do escritório que você não conseguiu o ano inteiro, jogar lixo fora, encaixotar lixo eletrônico velho para dar espaço ao lixo eletrônico novo. Natal, tempo de consumismo.
Nesta manhã chuvosa de sexta, me pego digitando num computador que o bom velhinho trouxe, não tive a coragem de trocar o meu confiável Thinkpad de quase uma década de serviços prestados por outro laptop. Ao invés de aposentá-lo eu decidi ter uma máquina de mesa para complementá-lo.
Comprei um mini-pc de especificações mais "modernas" (relativamente ao menos, pois é uma máquina de 2023 comprada usada). Uma máquina com parafusos, slots para upgrade de memória e disco, outro laptop fatalmente significaria memória soldada e menos possibilidades de upgrade.
Ele veio com Windows mas já tratei de eliminar esta bomba nos primeiros minutos de uso. Coloquei um Omarchy, que eu estava com vontade de provar, para ter uma experiência boa de um OS com Hyperland sem precisar cair num buraco de coelho infinito de configurações logo de cara.
Estou no meio de um freela grande então não quero me distrair muito. Queria algo bem pronto para o uso, e isto me serviu. Assim como tem sido o caso do Bluefin no laptop.
Mas numa sexta feira de dezembro é realmente difícil não se distrair, outro upgrade de hardware novo neste fim de 2025, com streamings e assinaturas abundantes, foi um "mp3 player". Isto mesmo, parece que ter controle sobre sua própria coleção de músicas é uma tendência que está voltando com tudo (pelo menos para mim, para alguns isto nunca nem saiu de moda).
O que significa que parte da arrumação do escritório passa por desenterrar aonde raios estava um leitor de CDs externo para eu dar inicio à grande cópia de álbums físicos do fim do ano, sei que o buraco de coelho do áudio hifi e formatos com qualidade melhores que a de um "rip" lossless de CD existe, mas como eu disse, pragmatismo é uma virtude para quem possui tendência à distrações do tipo. Agora não é o momento.
Cá estou, num linux zerado, ripando um CDs usados, comprados numa feira da barganha qualquer, Terra Samba, Raul Seixas, Elis Regina, num PC usado que na minha opinião também foi uma barganha, para popular um "ipod" moderno, renascido como "chi-fi" player para entrar no ano novo com um setup diferente, longe ainda do minimalismo, mas com esperanças.
Eu quero uma casa no campo
Do tamanho ideal, pau a pique e sapé
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros e nada mais
Feliz 2026!
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