Playstation 3 da Pandemia - prelúdio
Desde o início da pandemia do Coronavírus estou cumprindo um isolamento (físico) da sociedade até que grande.
Tenho o privilégio de trabalhar numa atividade que pode ser feita de casa. Consegui limitar as saídas apenas a algumas idas ao drive tru do supermercado a cada duas semanas e outras pontuais ocasiões essenciais. Com alguns poucos deslizes a serem mencionados abaixo.
Não saio do apartamento para me exercitar, tomo banhos de sol pela janela, e nem delivery pedimos aqui no meu núcleo. Fazemos todas as refeições em casa já há 5 meses. Isso me fez bem, eu acho, pois emagreci bastante, a qualidade da alimentação teve uma melhora significativa.
A falta de atividades sociais comuns no meu cotidiano antigo, como os happy hours em bares, os churrascos com amigos e as viagens para encontros familiares significa que todo o meu tempo de lazer é passado no confinamento de casa.
Esta maior presença dentro de casa acabou me trazendo de volta o interesse pelos jogos eletrônicos. Há muito o que dizer sobre este tópico, mas para manter a brevidade, vamos dizer que eu entrei num caminho de revisitar jogos da infância, de conhecer clássicos que eu nunca jogara, de desempoeirar videogames encostados em casa e finalmente de iniciar um hobby novo. O da recuperação de lixo eletrônico…
Já me arrisquei furando o isolamento por quatro vezes nesta pandemia para um fim não tão essencial assim, o de comprar velharia na Internet. Alguns videogames Playstation 2 "slim" em diferentes condições e graus de aproveitamento e um Playstation 3 "fat" defeituoso.
O PS2 é um videogame simplesmente fantástico, merece vários posts só sobre a geração dele e seu imenso catálogo de jogos, é o meu console preferido por vários motivos e também o mais vendido da história. Por conta da alta oferta e sua idade avançada, é um aparelho que você encontra barato em qualquer cidade brasileira. Muita gente se desfazendo, seja para desentulhar ou porque o leitor de DVD pifou, defeito este que não é sentença de morte graças aos esforços de preservação digital de muitos apaixonados. Com o devido destravamento, é possível carregar jogos pelas entradas USB ou pela entrada de rede. Quero cobrir estes assuntos em outras oportunidades.
Mas meu projeto para este fim de semana é outro. Tentar dar uma utilidade para a minha mais recente aquisição no mundo da sucata: o PS3 fat que apresenta um sintoma muito comum neste modelo, a famigerada "Luz Amarela da Morte" também conhecida como YLOD (Yellow Light of Death), "três bips", "luz vermelha", ou simplesmente "liga e logo desliga".
Eu gostaria muito que esta utilidade nova do aparelho fosse ser a mesma que ele já teve um dia, a de funcionar como um videogame. Mas não devo manter grandes esperanças quanto a isso… então vamos, desde já, assumir que o fim primeiro vai ser o educativo, o de alimentar meu novo hobby e o de compartilhar alguns passos dessa jornada com vocês.
Começa então uma nova série de postagens, com o tema: manutenção em Playstation 3.
Este post faz parte de uma série de postagem sobre a tentativa de reparar (ou encontrar outra utilidade para) um Playstation 3 quebrado, comprado de segunda (ou terceira) mão, como sucata. Os outros posts nesta série são: prelúdio • parte I • parte II